terça-feira, agosto 28, 2007

Morfina, Por favor.



A cada dia que passa tenho mais certeza de que meu cérebro parou de produzir serotonina. Não há nada que me faça sentir bem, aliás, nem parcialmente bem.
De umas 3 semanas pra cá tenho apenas sobrevivido e com uma dor imensa só de pensar em coisas simples como : inspirar e expirar.
Hoje durante uma reunião eu tive certeza que morri durante uns 4 segundos e acabei voltando. Digo, Mais ou menos.
Fico remoendo uns sentimentos estranhos, não sei muito bem como lidar com eles.
Vivo numa realidade paralela, crio situações absurdas e depois não consigo viver nesse mundo de mentiras que eu mesma criei.
O que me amedronta é que não me sentia assim desde quando eu descobri que estava com depressão profunda: essa sensação de que nada vai mudar, essa dor inexplicável na hora de realizar tarefas simples, essa tristeza que não termina.
Sinto as pessoas tão distantes (o que é bem estranho vindo de uma pessoa que não gosta de abraço e nem cumprimento com beijinho), mas a verdade é que não tenho tido paciência com quase ninguém.
Já sentiram saudade de algo que nunca existiu? Igual aos Mods ou hyppies que sentem falta de uma época em que eles nem eram nascidos. Saudade, um montão de saudade.
No mais acho que não existe nada que me faça sentir melhor, acho que o lysoform corroeu meu cérebro e os doces entupiram as minhas veias.

Alguém me serve um drink?

terça-feira, agosto 14, 2007

Resumo

Caxumba no aniversário
Coisas que não se resolvem nunca
Pessoas que insistem em permanecer
Falta de amor próprio
Distúrbio alimentar
Gastos absurdos
Remédios homeopáticos
alopáticos
psicanálise
promiscuidade na alimentação
consumo excessivo de álcool
comportamento repetitivo
Gastos absurdos
Ciúme não declarado
Situações cretinas
Coisas não ditas
Promessas não cumpridas

Mesma coisa de sempre ano após ano

Mas eu não me acostumo nunca.

sábado, agosto 11, 2007

Pegadinha do Mallandro

Q: Esses colaboradores são seu heterônimos que nem Fernando Pessoa?

R: Não, mas eu adoraria ser um heterônimo da Karen Cunha.