quinta-feira, julho 31, 2008

Festa!!!

Dia 2 de agosto rola a edição 2008 da já tradicional festa "Decadence avec Elegance" ou "KC Festival" como preferem alguns.

O toque esdrúxulo desta edição (sim, sempre tem um) fica por conta do horário matinê que é ótimo para quem gosta de economizar o "look noite", está com o filme queimado nas baladas, costuma fingir que tem menos de 18 ou se sente culpado por chegar em casa tarde.
E as vantagens não param por aí: além dos já tradicionais shows do Bazar Pamplona e o "retrô-rock pornochandamente de gafieira" do Fellaccios (porra!) você vai poder levar o seu Ipod /Ipobre/ou aquele cd de dance que você comprou no camelô (mas pense bem, afinal quem vai passar vergonha é você).

Quer mais?

Cervejinha gelada e outras bebidinhas a preço justo (pagamento só em dinheiro)

No som:
breguices francesas
músicas fofas
beach boys (não vou devolver o cd)
set especial de dancinha (você vai dançar, tô sentindo que vai!)
e muito mais...

E você vai conhecer a casa do Mancha e vai amar o Mancha como todas as pessoas que já o conhecem...

Se eu fosse você não faltava, senão seus amigos vão te tirar do grupo e você não terá assunto nenhum na segunda.
Se perder esta, quirido, talvez nem no ano que vem!!!

Serviço:
KC Festival
Rua Filipe de Alcaçova, s/n - Vila Madalena (entre a Fradique e a Fidalga)
Entrada: R$6 (só dinheiro)
Das 16h às 23h30 (chegue cedo)

hahahaahahaahaha!



Obra de cicera, ou Pryscylla

terça-feira, julho 29, 2008

Perdi OUTRO celular

perdAté que durou bastante, afinal é o primeiro que perco no ano. Não tenho dinheiro pra comprar outro, mas dependo do aparelho para trabalhar.
Num momento Polyana (aquele que antecede o suicídio) chego a conclusão que a TIM não prestava mesmo e as pessoas viviam reclamando que tentavam me ligar e caía direto na caixa postal.
Sem contar que podia ter sido BEM PIOR:

Brasileira ilegal teria ganho mega prêmio em loteria nos EUA

O bilhete foi comprado num mercado português de Nova Jersey. Os clientes são quase todos brasileiros. “A pessoa disse que vinha aqui, mas acabou não aparecendo”, disse um homem.

“A moça, coitada, como não estava legal, em vez de buscar um advogado para defender e ajudar, ela deu para uma amiga e acho que a situação está meio crítica”, contou o comerciante Américo Rodrigues.
O problema é que a tal amiga também estaria em situação ilegal. E, por isso, não poderia ficar com o prêmio.
O sorteio foi na sexta-feira, há três dias. Como ninguém apareceu para receber o prêmio, aumentaram as especulações e também os sonhos de imigrantes brasileiros.
Fonte: Jornal Nacional

sexta-feira, julho 25, 2008

Mais velha, menos tolerante

Mundialmente conhecida pela capacidade de ignorar o que a chateia, Karen Cunha sempre achou que depois de um tempo fingindo que uma coisa não existe ela simplesmente desaperece: Não gostou do tom de azul daquela parede? Finja que ela é branca e siga com a sua vida. Aquela pessoa não gosta de você? Simplesmente a delete, mas faça rápido antes que a situação afete sua auto-estima de alguma forma.
Mais de um quarto de século depois me cai a ficha de que é impossível ignorar por completo uma situação. Aquelas pequenas coisas que você não conseguiu abstrair vão se juntando, juntando e um dia você esfaqueia o seu amigo no CTR(ops, exemplo cruel).
Durante a minha primeira comemoração de aniversário do ano (sim, vão ter várias), uma pessoa que gosto muito passou por uma situação super chata e ainda ficou se sentindo culpada por estar triste na minha festa. Peraí, como assim? Todo mundo tem o direito de se chatear, de não querer, de achar pouco, de achar ruim ou bom demais, de sentir saudade, de se sentir ofendido... onde é que este mundo vai parar se a gente nunca mais puder agir de forma sincera?
Como assim a pessoa com quem você está junto 24/dia se choca quando você diz que estar com ela é uma escolha e não falta de opção? Isso me aconteceu recentemente, eu no meio do nada tendo que argumentar que tinha milhares de outros amigos e se estava ali naquele momento era porque eu realmente queria.
Socorro, isso não está implicito? Não, não está. Conversamos diariamente com gente que não queremos, inventamos afinidades com pessoas que não tem nada a ver, sorrimos demais por educação e nunca estamos aborrecidos por fatos objetivos, mas vivemos reclamando desse mal-estar e de que a vida não presta. Por que será, não?
Cansei dessa falta de sinceridade, quero poder confiar nas pessoas, ficar chateada e não ter vergonha de demonstrar.


Minha primeira atitude como pessoa sincera é dizer que eu adoro ser enganada por novelas, séries e afins, mas que estou muito chateada com o "A Shot at Love II".
Uma coisa é dizer UMA VEZ que a Tila Tequila é apenas uma bissexual em busca do amor, mas querer que o público acredite que ela sofreu uma desilusão amorosa com o vencedor da última edição (este por sua vez já deu diversas entrevistas dizendo que nunca falou com ela após o programa), mas que não desistiu da busca por sua alma-gêmea já é um pouco demais.

terça-feira, julho 22, 2008

_ Moça, você sabe qual era o ônibus que acabou de passar?

Não pra virar a chata que só posta políticas públicas, mas finalmente algum gênio da SPTrans se tocou e percebeu que colocar o número da linha do ônibus no vidro da traseira é praticamente saneamento básico, qualidade de vida. Na boa, se tem alguma coisa mais deprimente que correr meio quarteirão atrás de um ônibus rezando para o semáforo não ficar verde, é correr meio quarteirão atrás de um ônibus rezando para o semáforo não ficar verde e descobrir que não era seu ônibus.

segunda-feira, julho 14, 2008

Inmetro reprova ação desinfetante de Lysoform Bruto

Tem gente que acredita no amor eterno, tem quem acredite que ele nem existe, tem gente que acredita na amizade, nos Strokes, no dinheiro, na paz mundial, na trepada do século, que sexo não presta, no Alcorão, na pós-modernidade, na Torá, nos vizinhos, na Biblia, amor fraterno, amor materno, que as drogas ajudam, que o problema são as drogas, nos pais, que o amor é uma merda, no sexo seguro, na literatura, na abstinência sexual, em vidas passadas, no rock, yoga, na fidelidade, relaxamento, nos ideais fascistas, que a Courtney Love matou o Kurt Cobain, que o ser humano merece respeito, em regimes, que o Homem não presta, que "se fosse da natureza do ser humano ser feliz no amor ele seria eterno", que o cinema é melhor que a vida, que o importante é a beleza interior, no prazer, que bulimia é feio, que homens são de marte mulheres são de vênus, na dança contemporânea, que o amor é lindo, no hedonismo, no Freud, que bulimia é legal, em Florais de Bach, que deus quis assim, que beleza é fundamental, que deus não existe, no blogger, em duendes, na matrix, na auto-punição, no Big Brother, em vida após a morte, que filhos são pra vida inteira, na monossexualidade, na Lâncome, nos livros, na bissexualidade, na acupuntura, na hipermodernidade, no Johrei, nas artes visuais, nas palestras de auto-ajuda, no Budismo, na publicidade, no sorriso de uma criança, que o Brasil é o país do futuro, na pansexualidade, que na época da ditadura era melhor, no ser humano, que é feio fingir que nada aconteceu, na serotonina, na educação, no Arthur Omar, na dopamina, nos animais, que o Dr. Atkins morreu de infarte, no Kardecismo, na natureza, no Jean Genet, na Zibia Gasparetto, no sistema de cotas na universidade, no Paulo Coelho, no Candomblé, na psicologia...

... e eu, desde que pararam de fabricar Descon AP (em cujo os efeitos alucinógenos eu acreditava) acredito APENAS no poder de desinfecção de Lysoform bruto!!!


Este texto foi originalmente publicado por mim em 2004 no finado blog Quero Ser Jeanne Moreau.

Morre Mais uma certeza!!

Espero que entendam que a notícia de que vivi uma mentira este tempo todo me caiu como uma bomba. Tenho andado por aí cabisbaixa, sem rumo, sem chão...
Sempre defendi o Lysoform piamente, acreditei, confiei. Uma vida inteira dedicada a ele, sempre senti o maior orgulho de dizer por aí que conhecia a sensação de pureza, de limpeza, de me sentir livre dos germes... E tudo isso acabou!



Eu poderia começar a compor para a Adriana Calcanhoto ou me dedicar à cerâmica, mas por enquanto não sei se consigo viver sabendo que os germes estiveram lá o tempo todo. Me sinto traída, inquieta, estou um trapo...

Não sei como as coisas serão daqui pra frente...

domingo, julho 13, 2008

Noite paulistana pós-lei seca 'perde' filas* e badalação

Já deixo avisado que posso, eventualmente, parecer o Salim Maluf nesse post, e, além do que, eu mais que sei que usar a Folha de S. Paulo como fonte para qualquer coisa é tão sábio quanto procurar gênios através de perfis do Orkut, mas permitam-me.

Aí, que pelo vigésimo quinto dia consecutivo a Folha resolve, por que não, fazer outra reportagem sobre a Lei Seca. Afinal de contas, aposto que as matérias dos 24 dias anteriores não foram suficientemente mal redigidas, então vamos a mais uma.

Evidente que você não coloca na mesma página que as mortes por acidentes de carro diminuem em 57% em dia de blitz (e por favor, isso não quer dizer que eu abra minhas pernas para ser revistada, mas pelo menos eles estão conseguindo resultados), mas entrevista àqueles que ainda lucram com um pouco menos dos 43% "restantes" algumas páginas depois, para falar de novo que ó-meu-deus a "tão badalada pela imprensa internacional e reconhecida em todo o país" noite paulistana está morrendo(bocejos - existe alguém que realmente considera a "noite paulistana" ao menos divertidinha? Só mesmo enchendo o caneco, eu sei, e é por isso mesmo que eu resolvi usar as noites para tentar dormir etc). Pobrezinho do dono do Genésio, coitado do gerente do Posto 6, etc etc.

Tá. Tanto faz. Vamos a melhor parte da matéria. Aí tem uma matéria-box, daquelas que a Folha adora colocar mesmo que não acrescente em muita coisa, escrita por alguém da Revista da Folha (que devia ter aproveitado a "repaginação" pra mudar de nome para Erro), com a seguinte manchete: "No lugar de álcool, freqüentador diz usar drogas". Ó-meu-deus, segurem seus filhos jovens em casa, o governo está fazendo com que eles usem drogas, ó-meu-deus, drogas!, etc etc... aham. E a matéria foi escrita na fila da Danger.

Não fode, Folha.


*e tem coisa mais de paulista (digo, de jornalista da Folha) que lamentar a 'perda' de filas?

quinta-feira, julho 10, 2008

Mais uma prova da sindrome de Macaco Jimmi...

Karen Cunha de vestidinho amarelo, bota e faixa no cabelo, circula pelo bar mais exótico de São Paulo em meio aos crossdresseres (será que o plural é esse?), as spice gays, patricinhas bizarras do Dante Alighieri, além de outras figuras incríveis. No palco uma bicha muito fina vestida com um longo preto e lindo, faz um dueto de "Blue Savannah" com um cara (que era uma mulher). Uma menina vira sem mais nem menos pra Lorena e diz que a amiga dela queria muito tirar uma foto comigo.
Chego bem no momento da "negociação" e sem entender nada me posiciono na frente da câmera, chamo a amiga e tiro a foto com aquele meu sorriso falso de fotografia.
A amiga agradeceu sem graça, eu sorri o quanto pude e virei as costas.

Não, ela não estava dando em cima de mim (se estava deveria ter sido mais explícita), ela não estava puxando amizade, ninguém me contou o motivo do registro. Seria eu uma pessoa assim tão exótica?

Na volta pra casa todos no carro se divertem quando traço um paralelo entre o fato ocorrido e a Sindrome de Macaco Jimmi. Como se não bastasse a humilhação, me obrigam a explicar a teoria para uma amiga que ainda não conhecia.

Ela ri.

"Karen, conta pra ela sobre o dia do atropelamento?"

terça-feira, julho 08, 2008

Um dia Feliz

manhã: tentativa de assalto/assédio
Estava no ônibus e de repente UMA MÃO aparece vinda do banco de trás. Talvez ela fosse para o bolso do meu casaco, talvez não...
Não dei escândalo, apenas levantei transtornada.


tarde: Internet lenta x muito trabalho


noite: Atropelada de ré por um maluco qualquer. Achei que a culpa fosse minha, afinal sou desastrada e distraída. Consegui levantar, mas não fiz nada. O cara nem saiu do carro e eu só conseguia pensar : ai que vergonha, será que alguém viu?
Atravesso a rua e assisto a uma batida ESCROTA do mesmo cara que me atropelou em um carro que estava vindo. Vidros estilhaçados, ambos os carros ficaram em estado lastimável. Os dois motoristas fugiram.

E eu não fiz nada!!