quinta-feira, dezembro 25, 2008

Piores Momentos de 2008 IV

Feliz Natal, você merece



- Seu mouse é muito duro, você gosta?

- Sim, me dá mais firmeza e precisão.

- Ah, então tá.

- É mentira. Eu odeio esse mouse.

segunda-feira, dezembro 22, 2008

Piores Momentos 2008 III

O Dia Mais Social do Ano



Apesar de estar desempregado esse ano participei de duas confraternizações de fim de ano de empresas, também conhecido como O Dia Mais Social do ano, e minhas idas aos sítios das empresas não poderia ser mais antisocial. No primeiro fui ao sítio reservado onde uma amiga trabalha, chegamos atrasados no fretado e ao subir dei de cara com muitas crianças e um cheiro predominante de Doritos e questionei minha amiga perguntando por que ela não me avisara que ia ter crianças, ela respondeu que se dissesse eu não iria - correto. No local a equipe do churras e do chopp já estava fazendo os comes, subimos para um morrinho longe dos colegas dela e acendemos um faz me rir e só desciamos para beber e quando batesse a larica, comer. As mulheres que trabalham com ela são tão cheias de insatisfação sexual que eu me sentia numa comédia dramática de subúrbio americano mas dessa vez a história se passava na zona leste. Muito bêbado, disse coisas que espantou todas elas, como por exemplo, servir uma ceia no dia da minha morte no melhor estilo Peter Greenaway.

Eu não ia participar do dia mais social do ano da minha empresa, porque ia ser na casa de veraneio do meu ex-patrão, ia ficar chato (fui convidado com aquela sensação de "ele não vai mesmo", assim como quando oferecemos comida para alguém, mas no fundo não queremos que ela pegue) e ia ser no mesmo dia do show da Madonna, mas soube que um pessoal ia voltar mais cedo então como ainda tenho afinidade com um pessoal gente boa, resolvi ir.
No caminho, outro faz me rir. Chegando no condomínho fechado, uma amiga perguntou se fechava o carro, eu disse que não, já que no lugar não tinha nem poste, então seguro tinha que ser. O sol começou a sair e começamos a beber, descobriram uma garrafa de caipiroska e começamos a beber. Percebi algo muito interessante quando meu ex-chefe conversava e dizia de vários funcionários que tinha e os motivos da demissão, o engraçado que muitos motivos batiam com minha personalidade (tenho mesmo uma?). Quando percebi estava morrendo de rir de algo que não lembro, amigos me ligando para saber onde eu estava, tirei minha camiseta, entrei na piscina, me enxuguei e pedi carona pra São Paulo e correr pro show da Madonna.

Eu juro que eu nunca pensei em participar de nada disso, pois já conhecia bem as pessoas e como elas não mudam, só alguma insatisfação aumenta, mas pelo que me lembro, me diverti muito, assim como me divertia quando minhas tias e mãe me levavam para os dias mais sociais do ano das empresas dela, como uma certa vez que a agência Bradesco do meu bairro fechou minha escola e os funcionários se vestiram de palhaço para divertir os filhos e sobrinhos - sério, tenho isso gravado.

quarta-feira, dezembro 17, 2008

Vitima dessa sociedade hipócrita



Eu perco muitos celulares. Perco sempre. As pessoas me roubam sem que eu perceba, um dia eu posso perceber que roubaram o meu rim e eu não notei.
Dificilmente alguém consegue me assaltar na cara dura, eu sempre deixo o bandido cansado fazendo "a amiga" que sabe muito bem como a vida é dura e que dividiria tudo o que tem se tivesse ao menos dinheiro para pegar o ônibus.
As vezes faço a linha "da quebrada", bastante eficaz na hora que você está numa rua deserta e vê alguém vindo na sua direção com a intenção de te abordar. Quase sempre funciona.
Um dia eu ainda vou tomar um tiro por isso... Mas por que diabos comecei esse assunto?

Ah, eu queria contar que da última vez que perdi o celular as pessoas ficaram tão enloquecidas por não conseguirem me localizar que pouco tempo depois o Luis (meu pai de segundo grau) e a Ana Amélia resolveram me dar um celular bem simples para que eu pudesse perder a vontade.
O celular é bom, tem lanterna, recebe e efetua ligações, manda e recebe sms, ou seja, tudo o que um celular precisa fazer.
O problema é que as pessoas começaram a me zoar dizendo que é celular de pobre, que não recebe mms e nem tira foto.
No começo eu dizia que era um celular de pobre porque eu era pobre mesmo, mas de uns tempos pra cá eu me descobri uma "vitima do sistema", "massa de manobra do capitalismo selvagem", "produto dessa sociedade consumista" e comecei a sentir vergonha porque meu celular não faz café, nem passa filme, nem serve champagne vestido de marinheiro.
E agora eu quero um celular novo, mesmo sabendo que vou perder, ou vão me roubar quando eu estiver bêbada ou então vai ser o motivo pelo qual eu vou apanhar do bandido quando disser que não tenho dinheiro e o meu telefone começar a tocar, passar vídeo e dizer "eu te amo".

Sem contar a vergonha de contar pras pessoas que perdi o celular. Ano passado eu perdi 6 sony ericsson k310i e comprei um igual pras pessoas não perceberem. Poderia fazer uma instalação com as caixas e os carregadores sony ericsson pra próxima Bienal, né?

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Piores Momentos 2008 II

Quase Perto do Fim do Ano



Essa acabou de acontecer:
Não durmo bem há alguns dias por n motivos, um deles é o ronco da minha vó, que dorme na cama ao lado, estou desempregado, uma escola cara para pagar, brigo com minha mãe todos os dias, ouço ela brigar com a irmã dela e minha vó todos os dias, tenho que cuidar da minha vó que ronca muito, está insuportavelmente quente esses dias, o tédio voltou a reinar, minhas drogas acabaram e blá blá blá...
Dou um suspiro e antes de perguntar o que mais pode acontecer, algo de mais acontece, o estrado da minha cama quebra paro no chão e não tenho mais perguntas, opa - só uma.

continua no teta suada

terça-feira, dezembro 09, 2008

Piores Momentos 2008

Cumprimento Inconsciente



Esperando começar o show dos gringos onde a dona do clube trabalha, a mesma estava contando que sem querer deu um abraço e um beijo no rosto (não me lembro bem) de um dos cantores gringos. Dai ficou aquele mini-climão de "mas ela não cumprimenta", ou algo assim. Dai estavamos falando de como os outros cumprimentam e etc. Eu no máximo cumprimento levantando as sobrancelhas, aqueles cumprimentos de velório, sabe? Eu não costumo apertar a mão e até eu abraçar ou beijar alguém no rosto a pessoa tem que ter algo em comum, já ter um certo tempo de amizade, convidar pra participar de um blog, ser escalado para projetos, estudar junto, etc. Uma amiga me disse que isso acontece não porque sou tímido, mas porque ela acha que eu acho que todo mundo me odeia, mas já corrigi ela dizendo que não, não acho que todo mundo me odeia. Acho que todo mundo me acha repugnante, é diferente.

Enfim, essa do cumprimento inconsciente ficou na minha cabeça por um tempinho. Do lado da escola tem um boteco. Nesse boteco, antes das aulas eu parava, tomava um café, as vezes uma coca com coxa creme (era o único, fiquei tão feliz quando achei a maldita coxa creme, aquelas com ossos sabe? Mas isso é post para outro blog). E sempre era atendido por uma jovem garçonete loira falsa, simpática, que me chamava de querido (odeio quando me chamam de querido, odeio quando me chamam na verdade) mas o querido dela era bom de se ouvir. Dai fiquei um tempo (umas duas semanas) sem aparecer no boteco.

Tá certo, uma semana depois do show dos gringos voltei ao boteco e na entrada estava a garçonete loira falsa dizendo que fazia tempo que eu não passava por lá. Eu, do nada, ou melhor, do fundo do meu inconsciente abracei a garçonete e quando fui dar um singelo beijo no rosto ela se afastou, não entendeu e levantou os braços. "Quero uma coca", ela saiu e cochichou algo no ouvido de um garçom e pensei q ia ser retirado do bar. Foi o cara que me atendeu, depois senti um climão, os garçons me encarando, paguei e fui embora. Nunca mais voltei no bar, e o pior: perdi minha coxa creme.

quarta-feira, dezembro 03, 2008

o progresso do regresso

P – conheci um cara tão fofo ontem! diferente dos outros. to animada, agora vai...
C – que bom! trocaram telefone?
P – sim!
C - legal! o que ele faz da vida?
P – ele é publicitário, nerd e fã de power pop.
C - da pra vc contar o que ele tem de diferente? esse é o perfil dos seus ultimos cinco namorados...
P - ele não é gordo.
C - ah...

ódio bacteriano



É uma doença que se pega através do contato com a bactéria "odiusvulgaris" que se hospeda no ar e cria um clima bastante hostil.

Os sintomas são: ódio mortal, nojinho, desprezo total pelo cerumano, fobia social, raivinha, dor de estômago, cansaço, tristeza, desânimo, falta de esperança, desejos homicidas, depressão, enjôo, impaciência, ansiedade, mau-humor crônico, desinteresse, antipatia, falta de criatividade, dor de cabeça, dor de pescoço, dor nas costas, dor de coração, além da clássica sensação de pensamentos presos.

Mas não se preocupe, se você apresenta de 4 à 8 desses sintomas você pode ser apenas uma pessoa naturalmente chata, agora se tiver todos ao mesmo tempo nem adianta consultar um médico, porque a cura para essa doença ainda não é conhecida.

Tenho certeza que peguei isso no meu trabalho. Certeza!

E pararam de fabricar o ansiodoron, da Weleda. Vixe, agora quero ver todo mundo sair na porrada!

Achou grosseiro? Achou chato? Vá se foder então porque eu nem tenho forças para te odiar.