quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Avanços Cosméticos

Resolvi, depois de 20 anos com a cor de cabelo mais bunda que existe (não é claro, não é escuro, definitivamente não é ruivo, uma bosta sem graça), que viraria loira. Comprei um shampoo tonalizante, que pouca diferença fez, a não ser pelo fato de que coçou pra caralho e eu tomei um dia de Neosaldina de 6 em 6 horas para não querer arrancar os cabelos fora, de tanta dor de cabeça.

Saldo: 1.) aprendi a escrever Neosaldina. 2.) descobri que vale a pena fazer o teste de 48 horas antes de pintar. Que eu não fiz. 3.) a cor continua sem graça, exceto que agora é sem graça e totalmente artificial.

A Clinique faz shampoo tonalizante?

quarta-feira, fevereiro 25, 2009

Avanços Tecnológicos

- Olha a Karen Cunha!
- Oi
- Tá com uma carinha tão boa...Uhhnn o que você andou fazendo, hein?
- Cara boa, eu? Ah tá, não é felicidade não, tô usando Clinique.

terça-feira, fevereiro 24, 2009

Por que você seria inútil em um desastre?


1. Você não consegue viver sem Internet.

A maioria de vocês que estão lendo isso aqui não faz a menor idéia do quão grave isso é. Uma coisa é saber que você vai ficar longe da Internet por algumas horas, dias, ou até semanas; mas a idéia de um futuro onde ela não exista é impensável. A tecnologia se tornou uma substituta para ter grandes coisas na vida, e ela te engana fazendo você pensar que ela tem tudo de que você precisa. A Internet não é mais apenas uma ferramenta: é um novo estilo de vida, e quando é cortada da vida das pessoas elas são forçadas a encarar a realidade, mas sem os calos que elas teriam criado se tivessem gasto seu tempo do lado de fora, com pessoas reais, ao invés de ficar surfando em sites idiotas.


2. Você é extremamente sedentário

Se você está acostumado a ficar o dia inteiro com a bunda sentada na cadeira e se movendo na sua própria velocidade, você vai sofrer bastante tentando se adaptar a uma vida onde o movimento é absolutamente necessário. A vida real envolve ter que fazer coisas, correr, se esconder, procurar comida, encontrar e construir abrigos. Note que também não haveriam mais lugares confortáveis para você se sentar, mesmo se houvessem horas vagas. Nada de cadeiras ergonômicas, nada de colchões da NASA com espuma inteligente. Seu mundo inteiro iria se transformar em um lugar desconfortável e pouco familiar.


3. Privação é entediante

Quando você não está em movimento, fica sentado pensando no quanto a sua vida é fudida e o quanto o futuro vai ser pior ainda. Quando você se mexe, faz coisas mundanas, tarefas repetitivas que você não tem escolha a não ser fazer. Tentar acender uma fogueira, extrair vermes das suas feridas, tentar encontrar um substituto aceitável para o papel higiênico, etc. É por isso que os mendigos fumam crack. Chega uma hora em que a vida parece um projeto tão fracassado que você pensa: "Por que não?". Por que não admitir que não existe saída e que essa é a única coisa que você pode fazer para ficar feliz?

Mas e se a coisa ficar tão ruim que nem mesmo o crack existir, ou então se ele existir você não vai ter dinheiro para comprar? A alternativa é o sexo, e é por isso que tantos pobres têm AIDS e um monte de filhos, e é por isso que você é estuprado na cadeia.


4. Competição demais

Você não tem a menor idéia do que seja competição. Você nunca competiu até que você precise disputar comida com um bando de sobreviventes famintos. Imagine estar em uma batalha contra um monte de gente pela coisa mais importante da vida delas naquele momento. Em uma tragédia de grande escala, você vai encontrar isso o tempo todo. Quando você estiver caído no chão no meio dos outros desesperados, você vai compreender o real significado da expressão "furar o olho". Esse tipo de coisa exige rispidez e egocentrismo das mais altas ordens. Quer você queira ou não, existem situações na vida em que as únicas opções são fazer a pior coisa possível, ou morrer.


5. Você não está preparado para fazer o tem que ser feito

Você provavelmente não está pronto para encarar ter que chupar o pau de um cara, ou brigar e depois ser estuprado por 20 pessoas. Você não está pronto para comer lixo ou roubar comida. Você está despreparado para enfrentar ocasiões em que você deve esquecer todos os seus ideais e conceitos prévios e fazer coisas a que normalmente você não recorreria. Situações ruins destroem o seu ego e todos os seus ideais de moral e bons costumes. Pessoas que sobrevivem a tragédias não são legais. São sacanas, ladrões e assassinos.


6. Suas habilidades são inúteis

OK, então você é um excelente web designer. Fantástico. Agora imagine que você e seus filhos estão passando fome. Você vai cozinhar seus conhecimentos de PHP para eles comerem? Imagine que você está em um campo de refugiados em um país pobre e em guerra civil constante, sem Internet num raio de 200 quilômetros quadrados. Imagine você vivendo na rua, um mendigo bem educado entre milhares de mendigos bem educados.

Você só tem habilidade suficiente para sobreviver dentro de um certo esquema, que tenha estradas, governo e ordem. Se esse esquema for dissolvido, um pedreiro mexicano analfabeto ou um veterano de guerra aleijado estão mais aptos a sobreviver do que você.


7. Você espera que as pessoas sejam razoáveis

Você espera que as pessoas sigam determinadas regras, que elas sejam governadas pela lógica mais primária - acontece que quando as pessoas são amargas e violentas isso não acontece. Sabe aqueles maridos que batem na esposa pelos motivos mais ridículos, pelas coisinhas mais irracionais? Não é que isso faça sentido para eles; é que eles sentem que têm o direito de fazer isso mesmo quando não faz sentido, só porque eles estão a fim de bater em alguém, provocar dor. Bem, o mundo está cheio deles, e quando as coisas ficam feias e desesperadas para todo mundo, eles se multiplicam. Algumas pessoas são governadas pela vontade de provocar o mal, e se você for a pessoa mais conveniente para eles descontarem sua malícia, eles te atacam. Você, por outro lado, que espera um aviso antes que alguém faça alguma maldade, você que está preparado para acreditar que a maioria das pessoas é boa; você vai levar um chute no saco, vai tomar porrada e vai ser largado no meio da rua, sangrando, pensando o que foi que você fez para provocar isso.


8. Você acha normal ter regalias

As pessoas que têm coisas para vender tiveram sucesso em convencer a maior parte da humanidade de que um telefone celular é uma necessidade. Ele não é. É uma conveniência, e das pequenas. Um carro é uma conveniência grande e significativa, mas ainda assim não é uma necessidade. Existe uma diferença entre coisas muito legais e coisas essenciais para a sobrevivência. Você pode viver muito bem sem telefone celular ou carro. Sem antibióticos, ou abrigo no inverno, nem tanto. Graças às grandes empresas, a linha entre necessidade e luxo ficou muito borrada. Hoje em dia, quase ninguém sabe do que realmente precisa. E então eles ficam falidos e endividados comprando um monte de merda inútil.


9. Você não sofreu o suficiente

Você é mimado, molenga, gentil, acostumado a uma vida onde a coisa mais horrível que pode acontecer é o seu carro estragar e você engordar alguns quilinhos. Quando as coisas realmente ruins começarem a acontecer, subitamente você vai se ver despreparado e sem saber o que fazer para lidar com uma mudança real e dramática das circunstâncias. Fins-de-semana acampando no parque não te preparam para uma vida sem casa onde não existe nenhuma esperança de voltar a ter um abrigo permanente. Algumas briguinhas no colégio não te prepararam para ter que lutar pela sua vida com as próprias mãos aos 30 anos de idade. Como tudo na vida, ser capaz de lidar com problemas súbitos é uma habilidade. Você não aprende isso brincando com seus brinquedinhos, se divertindo ou engordando. Você aprende isso não sendo complacente. Ficando preparado e adquirindo experiência.

Quando o sofrimento é novidade para você - privações reais e horríveis - é preciso um período de ajuste para superar o choque inicial. Mas na vida real, especialmente quando ela fica realmente real e desagradável, esse período não existe. A situação caminha em sua própria velocidade, e normalmente você não tem tempo de se preparar o suficiente para a próxima coisa horrível: elas continuam acontecendo e acontecendo. Vai ficando cada vez pior.


10. Depressão e pânico

Você não lida bem com mudanças, especialmente as do tipo calamitoso. Isso é porque sua vida é relativamente estável. Você pode se preocupar com a situação chegando, tentar visualizá-la, mas mesmo assim você não pode compreender essa outra realidade porque você nunca enfrentou nada realmente desastroso antes. Aquelas pessoas que você vê nos vídeos do 11 de Setembro, fugindo dos prédios em chamas, sabem do que eu estou falando. Até certo ponto, a habilidade de construir e manter uma nação estável é uma coisa boa - até que essa estabilidade é danificada ou destruída. As pessoas na África, nos países que vivem em constante guerra civil, lidariam melhor com o 11 de Setembro. Eles sabem que a vida envolve súbitos episódios de tragédia, e que nenhum período de paz dura muito tempo. As pessoas moles, que acham que a paz é uma coisa garantida, que passam muito tempo sem perder nenhum conhecido - são elas que ficam histéricas, que se suicidam quando a merda bate no ventilador.

publicado originalmente como um post do blog The Low Life.
transcriado por Daniel Poeira.

domingo, fevereiro 22, 2009

Pessoas que só aparecem uma vez por ano

Leci Brandão


Em que momento? Comentando o Carnaval da Globo.

Rubens Ewald Filho


Em que momento? Comentando o Oscar na TNT. Menção honrosa para a jornalista Ana Maria Bahiana, ex-Telecine.

terça-feira, fevereiro 17, 2009

*traduzidu ¨%$#¨por CaRen Koonh¨**(a


Uma das coisas que mais gosto em Ugly Betty (além do Eric Mabius, claro) é o fato de eu baixar a série em rmvb já com legenda em português feita voluntariamente pela "equipe ugly betty brasil".
Eles sempre deixam recadinhos simpáticos no fim do episódio com o endereço da comunidade deles no orkut.
Gosto também do nome do staff, especialmente o da "Pipokinha" (beijuuu, pipokinha). Acho esse nome um luxo, uma excelente escolha sempre.

Adoro interações em legendas de filmes/séries piratas. Uma vez a gente baixou um episódio de L Word e numa das cenas a tradutora (GLS: Grupos de Legendas Shane) não se aguentou e lançou um parenteses: "(A etiqueta que me perdoue, mais Shane gostosa pra caraleeeeeo)"

Valeu quiridus por trazerem o melhor do mundo do entretenimento direto pra telinha do meu computador. Grande beijo!

PS: O que me chateia em Ugly Betty é o fato de tudo acabar bem pra ela.
Como alguém acabaria bem com essa roupa?
Sem contar o fato de que em todas as temporadas tem alguém MUITO apaixonado por ela...
Gentem, quem é loser aqui?
PS2: Acho que alguém deveria registrar o cotidiano intrigante dos tradutores informais de série. Quem são? O que fazem? Como é o dia dessas ferinhas...

quarta-feira, fevereiro 11, 2009

7 anos de USP


- Você acredita que não contente em vir até aqui, ainda dou de cara com uma placa dizendo que a retificação está suspensa por problemas técnicos?
- ha ha ha! Mas você estava aí perto, não reclama.
- Maíra, a questão não é a distância. Quero que você entenda de uma vez por todas o quanto eu não suporto vir aqui. Todas as vezes que coloco os pés na USP eu sinto um bafo de energia negativa que eu não consigo suportar.
- ha ha eu me sinto bem, hoje fui aí e me senti super a vontade.
- Como vou explicar a sensação? Mais ou menos como se estivesse há algum tempo com uma adaga cravada no peito, mas tivesse acabado de me dar conta disso. Sabe quando você percebe que perdeu sangue?
- ha ha! não.
- É como me sinto quando chego à USP. A adaga enfiada no peito, eu vendo o meu sangue jorrar, meu corpo ficando frio, alguns órgãos parando de funcionar, eu sem saber como é a vida após a morte, falta de ar, sangue escorrendo da minah boca, gosto ruim, meu corpo mais frio, não consigo me movimentar... E se aparecer uma barata vindo na minha direção?
- Saí daí logo então.
- Já tô quase no ponto de ônibus, você não está entendendo o quanto eu não suporto ficar aqui.

terça-feira, fevereiro 03, 2009

Porky's, Double Dates e Nice Moves - final



Previously on “Karen Cunha no Rio de Janeiro” (Leia os episódios anteriores aqui) Karen Cunha foi ao rio, se envolveu numa trama inter-cultural de suspense, intrigas, ação e pouca sensualidade. No último episódio ela passa por uma situação constrangedora, fingindo que está vendo “Family Guy” ao lado de um inglês cujas últimas palavras foram: “Eu queria dizer uma coisa, mas tenho medo de soar idiota...”.


(um minuto de constrangimento)

- Ai meu, anunciar que vai ser idiota não ajuda. As pessoas já ficam achando idiota antes de ouvir - Digo, forjando uma descontração.
- É, eu sei. Melhor não falar nada então.

(Silêncio)

- Você não quer mesmo que eu diga o que é? – Implorando para que eu pergunte.
- Faça o que achar melhor. Mas já aviso que eu sempre sou a favor de evitar o constrangimento.
- é que... É que... É que eu queria muito beijar você.

(cara de nada)

Ele olha pra mim e faz cara de “eu sabia que ia ser assim”. Não esboço nenhuma reação.

Estava entediada. Não tava afim de me esforçar para fazer a felicidade de ninguém. De que adianta interagir se no fim é tudo a mesma merda insípida de sempre? Eu não gozo, eu não me divirto e a coisa toda nem serve para criar vínculos. Eles se vão, todos eles. E não estava no mood de um fake romance. Eu estava pronta para dizer “que pena, a vida é mesmo muito frustrante, não?” e seguir com a minha vida.

- Realmente, essa é o tipo da coisa que não se diz...



- Uhhnn ok, tudo bem – Com a maior cara de decepção que eu já vi na cara de um menino (Sim, ele era um menino, ainda que da mesma idade que eu).

Em filmes como Porky´s tomar um fora é algo trágico. A cara de desilusão dele me encheu de remorso.

- A gente não diz. A gente faz ou então fica pensando em como teria sido...

Ele dá um sorriso satisfeito. Fica feliz. Feliz como quem passou no vestibular. Eu me sinto bem por fazer algo pelo próximo.



Ele parte para o ataque, me dá um beijo gostoso e se diverte. Muito mais do que eu, afinal continuava entediada.

- E eu queria muito beijar você no Pão de Açúcar quando você trouxe cerveja e também quando ficou de noite...
- Nossa, juro que não percebi. Você não esboçou nenhum interesse.
- Lógico. É assim que tem que ser. E eu também queria te beijar no bondinho, e também quando estávamos fotografando e na volta quando tava só a gente, e também na festa... Mas se você dissesse não teria sido horrível...

Como estava em American Pie, me senti no direito de não deixar ele encostar em mim. As mãos dele não chegavam em nenhuma parte do meu corpo.
Depois de um tempo começo a me divertir, tudo era tão sincero. Mesmo assim não cedo, NÃO DOU.
O casal (Italiana e Australiano) volta “da coisa que eles tinham ido buscar em outro andar”, ambos com o cabelo molhado.



- Ah meu deus, era um double date! E eu caí nessa...
- Desculpe. Diz ele sorrindo.
- Pena que você se deu mal nessa, porque ao contrário dele, você não vai marcar pontos.

segunda-feira, fevereiro 02, 2009

E quando você acha que passou dos limites...



Começa neste fim de semana uma baladinha bem curiosa, a Kids Music Festival. Trata-se de um minifestival de música eletrônica gratuito para a criançada. O evento, que vai rolar durante um mês no Shopping Center Norte, em São Paulo, tem curadoria da produtora Claudia Assef e é inspirado na Baby Loves Disco, clubinho diurno dos Estados Unidos que tem pista de dança e oferece muita diversão para mães e crianças.

A idéia, contudo, é ir um pouco além. Mais do que uma pistinha de dança para criançada, foi criado um espaço para os pimpolhos se familiarizarem com equipamentos de discotecagem e mixagem. "São bem-vindas crianças com idades entre 3 e 10 anos", diz Cláudia Assef.

Os DJs que prometem fazer a tarde bombar são dos mais variados estilos. Hoje, domingo, é dia do DJ Patife. A parte pedagógica fica por conta da dupla Jr. Deep e Gui Lopes, que vai ensinar noções básicas de discotecagem em três oficinas diárias para a molecada.

No Cubo Fashion Mix, existe um espaço com vários acessórios e roupas descoladas para que as crianças possam curtir a balada. A estrutura também disponibiliza o Cubo Baby Remix, um lugar com pufs, almofadas e brinquedos coloridos, com luzes especiais para estimular os bebês. Além disso, o espaço central é preenchido pelo Cubo Dancefloor, que tem luzes coloridas e um globo espelhado para animar a festa da criançada. O Kids Music Festival também possui o Cubo Conect Point, no qual as crianças poderão tirar fotos.

Fonte: Terra e Guia da Semana

E isso poderia ter entrado no guia paulistano, mas me deu vergonha.