segunda-feira, junho 02, 2008

Rumando para o crack...

Ok, podem ser politicamente corretos o tanto que quiserem, mas acho o fim dos tempos o que a fiscalização está fazendo com os "adeptos de um estilo de vida baseado no uso de medicação controlada".
Como se não bastasse ter que dar todos os seus dados pessoais, deixar praticamente uma redação no verso da receita e ainda passar todo o tipo de vergonha e humilhação no balcão da farmácia, agora as belezocas querem que o médico escreva o endereço do paciente no corpo da receita com a própria letra. Ou seja, além de fazer o diagnóstico, ouvir todo o tipo de barbáridade dos pacientes ainda o coitado vai ter que ficar preenchendo endereço na receita.

- "Alameda Zebrinskyy" é com k mudo ou ck? O Cep você lembra?


Francamente, que diferença isso faz? A porra do médico se responsabilizar pela indicação de determinado medicamento já não é o suficiente?
Se o lance é combater a fraude eu apoio, mas ao mesmo tempo me pergunto: se uma pessoa consegue falsificar uma receita, que trabalho teria em acrescentar um endereço hipotético?
E não pense que estou falando de receita azul não, o caso aqui mencionado se refere a uma receita comum, mas que você precisa apresentar na compra de certos medicamentos controlados, porém vitais para o bom funcionamento da sua vida.

Depois que os pobres pacientes ficam deprimidos, seus orgãos passam a não funcionar bem e os mesmos rumam para coisas mais pesadas o pessoal quer entuchar aquelas campanhas medíocres do tipo "sou careta, drogas blah".

será que precisa do aval de algum médico pra fazer compras ali na crackolândia?