terça-feira, setembro 16, 2008

Filhos da Esperança

Como se não pudesse piorar agora tem uma grávida aqui no escritório.

Fulana 1 - Parabéns !

Fulana 2 - Olha eu bem que já sabia, você estava comendo muito! (risada graçota)

Eu - Conheço uma clínica bem limpinha em Perdizes, posso te dar o contato tá ?

Desde quando uma grávida deixou os filmes a pagar comigo no balcão da locadora, disse que ia buscar o dinheiro no carro e nunca mais voltou eu não confio mais em grávidas.
Fora que essa etapa da vida é um saco, a mulher fica toda sensível, pedindo coisas, fazendo cu doce, falando toda fofa, roupinhas, fraldinhas, nomes, exames, fotos do ultrassom, etc... A única grávida que tem minha simpatia eterna é Marge Gunderson, personagem de Frances McDormand em Fargo.

O pior de tudo é a glamourização da gravidez, que vai desde os especiais do Dr. Draúzio Varela no Fantástica, onde o doutor anti-gordinhos faz a Madre Teresa e visita grávidas índias-bolivianas miseráveis na fronteira da Amazônia; e as grávidas
celebridades: sabemos que o casamento não vai durar, mas um ano de fama da criança já está garantido. Além das celebridades-E, que engravidam de marginais e são tópicos de programas sensasionalistas onde aparecem quinzenalmente mostrando aquela barriga branca com os nervos verdes toda remelenta de glitter.



Sou mais as mulheres como Madonna e Angelina Jolie que a cada Tsunami adotam uma criança miserável.